domingo, 10 de maio de 2020

MANOEL THEOTÔNIO FREIRE JÚNIOR



Manoel Theotônio Freire Júnior ( Acari6 de outubro de 1865 — Recife24 de março de 1917) foi um escritor brasileiro naturalista da escola recifense, fundador do Silogeu de Pernambuco.
BIOGRAFIA
Primogênito de seus pais, Theotônio Freire era descendente de tradicionais famílias potiguares, sendo, pelo linha paterna direta, trineto do capitão-mór Bento Freire do Revoredo, e, através de sua avó paterna, trineto do coronel Cipriano Lopes Galvão, da Ribeira do Seridó. Era também primo do professor e pesquisador Coucy Freire.
Diplomou-se pela Escola Normal do Rio de Janeiro, escreveu poesias, contos, um drama de propaganda abolicionista e dois belos romances injustamente esquecidos. Além disso, foi fundador da Academia Pernambucana de Letras. Foi o primeiro ocupante da cadeira 19 e primeiro presidente eleito da nova instituição, prova do seu prestígio no meio da coletividade intelectual da época. Exerceu, como cronista, o jornalismo provinciano.
Casado com D. Praxedes de Lacerda Freire, paraibana, Theotônio foi pai de oito filhos que chegaram à idade adulta. Foi primogênito do casal o jornalista e romancista "pré-modernista" e "maldito" Theotônio de Lacerda Freire, o Theo Filho, que em 2000 teve reeditado seu Praia de Ipanema, na coleção Babel, da Dantes Editora. Lacerda Freire obteve algum sucesso de público, como ficcionista, no eixo Rio-São Paulo.
Theotônio Freire foi autor das obras Passionário e Regina, ambas de cunho naturalista, que graças ao escritor Lucilo Varejão Filho, foram recentemente reeditadas na coleção Grandes Mestres do Romance Pernambucano. Passionário e Regina têm em comum serem estudos de caso: as taras pessoais que conduzem à tragédia. No primeiro caso, Arthur, jovem rico e estroina, nutre um desejo mórbido por Lúcia, afilhada de sua mãe, pobre e de pais obscuros - ele quer apenas seduzi-la, ela sonha com um lar e com uma família. No segundo, acompanhamos a queda de Regina, de moça rica e culta a trapo humano, arrastando-se pelas ruas do Recife.
Quando de seu falecimento, prestaram-lhe homenagem figuras como seus colegas literatos Pereira FrançaGervásio FioravantiLucilo Varejão e o general Dantas Barreto. Theotônio deixou a esposa e os oito filhos, bem como dois irmãos e diversos sobrinhos e primos. Foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro em 25 de março de 1917.
Atualmente, dá nome a uma rua no bairro do Cordeiro, em Recife. Um retrato seu pode ser visto na sede da APL.
FONTE – WIKIPÉDIA – FOTO – SITE GENI

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